blog
Data:2021-08-11 16:43:01 Hora: | postado: Josevânio | Em: Tutorial

João Lyra diz que candidatura ao governo de Raquel depende do nome nacional do PSDB para disputar eleição presidencial

Nesta terça-feira (10) o ex-governador João Lyra esteve no programa Cidade Entrevista, sob o comando do professor Marco Aurélio Freire. Ele começou dizendo-se preocupado com as ações do presidente Jair Bolsonaro. Destaca que vivenciamos uma crise institucional muito grave e considera o presidente muito despreparado para governar e ao mesmo tempo, um estrategista.

Acuado pela CPI da Covid -19, de acordo com João Lyra, a estratégia é a de desviar a atenção com uma série de polêmicas, que no final tentam justificar a uma possível derrota nas eleições. Por isso, segundo Lyra, as agressões aos poderes (Supremo, Câmara, Senado).

Quanto às prévias presidenciais do PSDB, o ex-governador considera que João Doria e Eduardo Leite, além de Tasso Jeressaiti e Artur Virgílio Neto, são bons nomes para a disputa. Neste caso, entende que o mais importante ao candidato de Centro é se viabilizar contra Bolsonaro e Lula, que pensa serem um retrocesso ao país. Disse também que defende a Lava Jato e que ela foi muito importante no combate à corrupção e que subestimar a operação é um equívoco.

No plano estadual, explicou que avalia negativamente o governo de Paulo Câmara e que Pernambuco ficou aquém de sua força histórica no plano nacional, tanto à direita, quanto à esquerda, porque para ele o governador não tem liderança.

Em relação às eleições estaduais, entende que elas estarão vinculadas às nacionais. Questionou a posição do MDB, que vive uma disputa entre os senadores Jarbas Vasconcelos Fernando Bezerra Coelho, que tenta viabilizar a candidatura de Miguel Coelho. E perguntado sobre se Raquel Lyra seria candidata, ele considera que é muito cedo. Também disse que para o PSDB vir com candidatura estadual tem de ter uma aliança nacional e isso não está definido.

Cobrou que um candidato nacional do PSDB tem de ter uma proposta para o Nordeste e seu eleitorado, por isso prefere esperar a definição do cenário, para que possa avaliar a candidatura ou não da prefeita de Caruaru ao governo de Pernambuco. Quanto a Anderson Ferreira, o PL, também não se definiu nacionalmente

O ex-governador deixou claro que não é mais candidato a nada por já ter contribuído com a política e disse que deveria haver uma redução do número de partidos no Brasil mediante uma reforma política. Perguntado sobre se a oposição ao governo municipal ajuda ou atrapalha, considerou que o povo fez esse julgamento em novembro último, por ter dado mais de 60% de votos para a reeleição e aproveitou para ressaltar a carreira da filha prefeita.

Blog do Mário Flávio