Por Miguel Coelho*
Pernambuco, infelizmente, segue amargando as piores colocações nos mais variados rankings do Brasil. No do Banco Mundial, somos o pior estado quando o assunto é se fazer negócios. Para o Centro de Liderança Pública, estamos entre os mais burocráticos e os menos competitivos. Entre os 9 estados do Nordeste, somos o que menos investe em Educação, Saúde e Infraestrutura – este último, por sinal, basta percorrer as estradas do estado para comprovar. Estes indicadores são muito graves, mas não são nenhuma surpresa.
A falta de incentivos do estado agrava a nossa baixa competitividade, e isso tem sido o fator chave para a perda do protagonismo que Pernambuco já teve um dia. Não dá para colocar a culpa só na pandemia; nela, os problemas do estado foram acentuados, mas eles já vinham de muito antes.
Pernambuco é líder nacional de desemprego, um troféu que ninguém se orgulha em receber, e para que a gente deixe essa posição e volte à liderança que realmente interessa, a gente precisa discutir Pernambuco, a gente precisa somar lideranças, ouvir as pessoas, trabalhar em conjunto pelo futuro do nosso estado. É possível fazer isso, e juntos, nós temos toda a capacidade de mudar o nosso presente para construir um Pernambuco melhor para todos.
*Prefeito de Petrolina