Ao entrarmos na vida do outro é preciso termos muito cuidado! Entrar com leveza, respeitar os espaços e ser totalmente consciente do que você quer nessa relação.
As pessoas trazem consigo, histórias, cicatrizes, dores e feridas abertas que não foram curadas pelo tempo. Então, se faz necessário que você perceba sua responsabilidade nesse processo interpessoal.
Na era da tecnologia onde casa vez mais a interação com as pessoas reais deixou de ser interessante, o diálogo, olho no olho, foi substituído por uma tela de aparelho de celular, é inevitável que a dependência afetiva e emocional cresça cada vez mais.
Contudo, quando alguém entra na nossa vida a esperança de ser olhado, ouvido, cuidado de maneira real reaparece enchendo-nos de esperança e de motivação.
Quando alguém te faz bem de verdade, tudo muda! O brilho nos olhos, o sorriso largo e o cuidado com si mesmo. Por isso que precisamos refletir e analisar bem o contexto. Ninguém tem o direito de entrar na vida do outro para desorganizar, desestruturar e ou até mesmo bagunçar suas estruturas psíquicas, porque você se torna totalmente responsável pela desordem que provocará no outro. São por esses motivos que encontramos tantas pessoas depressivas , ansiosas e por vezes isoladas.
É preciso sermos honestos com os sentimentos, com os desejos, com os objetivos dentro das relações. Você nunca será mais um , sempre será alguém! Não bagunce a vida de quem te recebeu de braços abertos, acreditando que seria possível, que se disponibilizou para viver tudo com você. As relações terminam, isso é fato, a questão é como organizar a bagunça deixada por você! Tenho condições de organizar isso sozinho?
O egoísmo nas relações cada vez mais prevalece, isso não é justo, é desonesto.
Faça a empatia, se coloque no lugar do outro, não o deixe sozinho juntando os pedaços que você mesmo quebrou.
Para o outro ficar bem é preciso que você se dê conta que precisa ajudá-lo a organizar esta bagunça . Para fazer a diferença na vida do outro não precisa você ser perfeito, mas somente se importar. Se importar com o que você causou nele, qual sua responsabilidade nos redemoinhos internos deixados por sua pessoa. Pense nisso, não se oculte, ajude! É de suma importância que com a mesma boniteza que iniciamos uma relação devemos a colocar em prática ao terminá-la. Saber sair da vida do outro exige caráter , sensibilidade e muita responsabilidade. Pense nisso!!!