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Data:24-04-2021 Hora: 07:10:45 AM | postado: Josevânio Miranda | Em: Eleições 2022

Oposição dá sinais de falta de unidade para 2022

A trinca de prefeitos oposicionistas que se colocam como opção para disputar o Palácio do Campo das Princesas foi completada esta semana com o périplo da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), que pela primeira vez vestiu a roupa de pré-candidata a governadora. Ela se junta aos também postulantes Anderson Ferreira (PL), de Jaboatão dos Guararapes, e Miguel Coelho (MDB), de Petrolina.

 

As três pré-candidaturas são legítimas e possuem suas credenciais para a sucessão de Paulo Câmara, e talvez por isso, remeta ao que aconteceu em 2020 na disputa pela prefeitura do Recife, quando a oposição bateu cabeça, se fragmentou em seis candidatos e viu PT e PSB disputarem o segundo turno.

 

A ausência de um líder e condutor natural do processo da oposição, resultando em todos os postulantes estarem iguais no processo de escolha deverá ser outro obstáculo para o entendimento do grupo. E há um terceiro fator que é a força da Frente Popular que poderá atrair algum insatisfeito com o desfecho da escolha do nome para a disputa no campo oposicionista.

 

Quanto mais tempo for alimentada a possibilidade dos três nomes disputarem o governo de Pernambuco, maior a chance de o desfecho ser tão ruim quanto no ano passado, pois cada um se acha o melhor nome e os próprios aliados já começam a alimentar o fogo amigo entre os três pretendentes à cadeira de Paulo Câmara.

 

Noivo – O prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Keko do Armazém (PL), recebeu a visita dos três pré-candidatos oposicionistas a governador, Anderson Ferreira (PL), Miguel Coelho (MDB) e Raquel Lyra (PSDB). O gestor é tido como uma das boas revelações da nova safra de prefeitos, e já vem sentido acompanhado de perto por figuras palacianas que também o querem no palanque da Frente Popular em 2022.

 

Blog do Edmar Lyra