Na loucura da vida moderna, onde corremos contra o tempo, é necessário pararmos e refletirmos sobre o que estamos fazendo com nós mesmos. Qual papel eu represento na vida do outro e na minha própria vida!?
É comum observarmos que nas relações familiares, afetivas e sociais, a essência do EU tem se perdido. Muitas vezes nas relações familiares existe uma verdadeira anulação do ser, a pessoa é vista pela obrigação e utilidade. É jogado nela a responsabilidade de cuidar, organizar, providenciar, restabelecer e resolver. Com isso a pessoa passa a sentir-se sobrecarregada, usada, desvalorizada e cansada. Passando assim, a viver em função do outro e esquecendo de si.
E com essa anulação de si, vem o sentimento de vazio e não pertencimento. Portanto, gerando muita angústia.
É preciso se priorizar, se colocar como centro. A pessoa mais importante tem que ser você. Lutar por você, viver para você e por você.
Reflita!
Você cuida de tanta gente, não é? E quem cuida de você? Você tem cuidado de você mesmo?
Elizângela Maria da Silva
Pedagoga
Pós graduada em Educação Inclusiva
Mestre em Ciências da Educação
Psicanalista Clínica e DidataM
estranda em Psicanálise Clínica