O que temos a comemorar nos 151 anos de emancipação política de Bezerros?
Discorrendo na história de nossa cidade, na fazenda de gado, nos irmãos Bezerra, na criança perdida, é possível perceber que hoje temos o passado cada vez mais presente na nossa história.
A FAZENDA.
Tenho a impressão que Bezerros não passa mesmo de uma fazenda, onde andamos em círculo e não conseguimos sair do lugar, Bezerros não cresce em termo qualitativo, não evolui, não prospera.
O EMARANHADO DA MATA.
Pode ser representado pelos problemas que parecem não ter solução. Como exemplo, a falta de médicos, de medicamentos, seja antidepressivos ou até mesmo coisa mais simples como gaze e esparadrapo, como testemunhei um idoso tendo que sair de Encruzilhada em um dia chuvoso, apresentando dificuldades para andar, arriscando a sua vida para fazer um curativo na perna aqui na UPA da cidade.
Outro exemplo, nossas crianças continuam em casa e a educação municipal insistindo em maquiar a situação com fotos e capacitações totalmente fora da realidade.
Os salários dos motoristas do transporte escolar que está atrasado a três meses.
A cidade intransitável por falta de fiscalização efetiva.
Cemitério totalmente coberto de mato e lixo, o que impossibilitou os filhos de fazerem uma visita aos túmulos de suas mães.
Outro exemplo, a questão da falta de cuidado com os bairros periféricos da nossa cidade, onde com as chuvas ficou muito mais difícil conviver com esgotos a céu aberto e crateras.
A falta de cuidado com as pessoas, o não penetrar nas suas dificuldades, nos seus anseios.
A falta de transparência no trato com a questão da Covid-19 no Município.
A CRIANÇA PERDIDA.
Está muito bem representada pela figura da prefeita, que cada vez mais não consegue se encontrar para a execução de suas ações. Enquanto as pessoas estão desassistidas de tudo, ela prefere fazer reforma na prefeitura para gozar do seu bel-prazer.
E O POVO?
É apenas o povo.
O que temos mesmo que comemorar?