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Data:18-05-2021 Hora: 05:28:50 AM | postado: Elizangela Silva | Em: Bezerros

O que comemorar?


O que temos a comemorar nos 151 anos de emancipação política de Bezerros?


Discorrendo na história de nossa cidade, na fazenda de gado, nos irmãos Bezerra, na criança perdida, é possível perceber que hoje temos  o passado cada vez mais presente na nossa história. 

 

A FAZENDA
Tenho a impressão que Bezerros não passa mesmo de uma fazenda, onde andamos em círculo e não conseguimos sair do lugar, Bezerros não cresce em termo qualitativo, não evolui, não prospera. 

 

O EMARANHADO DA MATA.
Pode ser representado pelos problemas que parecem não ter solução. Como exemplo, a falta de médicos, de medicamentos, seja antidepressivos ou até mesmo coisa mais simples como gaze e esparadrapo, como testemunhei um idoso tendo que sair de Encruzilhada em um dia chuvoso, apresentando dificuldades para andar, arriscando a sua vida para fazer um curativo na perna aqui na UPA da cidade.


Outro exemplo, nossas crianças continuam em casa e a educação municipal insistindo em maquiar a situação com fotos e capacitações totalmente fora da realidade.


Os salários dos motoristas do transporte escolar que está atrasado a três meses.
A cidade intransitável por falta de fiscalização efetiva.
Cemitério totalmente coberto de mato e lixo, o que impossibilitou os filhos de fazerem uma visita aos túmulos de suas mães.


Outro exemplo, a questão da falta de cuidado com os bairros periféricos da nossa cidade, onde com as chuvas ficou muito mais difícil conviver com esgotos a céu aberto e crateras.


A falta de cuidado com as pessoas, o não penetrar nas suas dificuldades, nos seus anseios.


A falta de transparência no trato com a questão da Covid-19 no Município.

 

A CRIANÇA PERDIDA
Está muito bem representada  pela figura da prefeita, que cada vez mais não consegue se encontrar para a execução de suas ações. Enquanto as pessoas estão desassistidas de tudo, ela prefere fazer reforma na prefeitura para gozar do seu bel-prazer. 

 

E O POVO? 


É apenas o povo.


O que temos mesmo que comemorar?